Mapa mostra impactos climáticos de um mundo 4°C mais quente




Estudo encomendado pelo Departamento de Energia e Mudanças Climáticas (
DECC) do governo britânico ao Met Office Hadley Centre apresenta os principais impactos que seriam enfrentados ao redor do mundo caso não consigamos frear o aumento da temperatura em 2°C. O mapa destaca alguns dos impactos que podem ocorrer caso a temperatura média global aumente em 4°C acima dos níveis pré-industriais.


O estudo foi desenvolvido se baseando em cenários de emissões feitos pelo IPCC. Com base no nível de emissão, os cientistas do Met Office e instituições parceiras fizeram projeções do aumento de temperatura da Terra e os efeitos que essa elevação causaria.

O trabalho mostra que uma média de 4°C elevação de temperatura não irá se espalhar uniformemente pelo planeta. A terra irá se aquecer mais rapidamente que o mar, e as altas latitudes, particularmente o Ártico, terão elevações maiores de temperatura. A média da temperatura em terra será de 5,5°C acima dos níveis pré-industriais.

O mapa destaca os efeitos severos na oferta de água, produção agrícola, temperaturas extremas e seca, o risco de incêndios florestais e elevação do nível do mar.

EFEITOS NO BRASIL

No Brasil, a temperatura aumentará entre 5°C no litoral e 8°C no interior do país. Isto aumenta o risco de incêndios florestais, que além de mais frequentes serão mais difíceis de controlar. As colheitas das plantações dos principais cereais das principais áreas de produção mundial irão decair. Além disso, haveria uma diminuição de até 70% nos reservatórios de água.

Metade das geleiras do Himalaia será significantemente reduzida até 2050, o que levará 23% da população da China a ser privada da vital fonte de água do degelo durante a estação seca. Os impactos mostrados no mapa são apenas uma seleção daqueles que podem ocorrer.

O documento foi lançado no Museu de Ciência de Londres por David Miliband, ministro de Relações Exteriores do Reino Unido e Ed Miliband, ministro de Energia e Mudanças Climáticas, juntamente com o cientista-chefe do Reino Unido, John Beddington.

"Se as emissões continuarem nos níveis atuais, a média de temperatura global provavelmente irá crescer em 4°C até o fim deste século ou até bem mais cedo. A ciência nos mostra que nós teremos impactos amplos e severos em todas as partes do mundo, então precisamos agir agora para reduzir emissões e evitar as faltas de água e comida no futuro", disse Vicky Pope, Chefe da área de Mudanças Climáticas do Met Office.

"Este mapa mostra que os riscos não poderiam ser mais altos nas negociações de Copenhague. Os cientistas ajudaram a ilustrar o efeito catastrófico que resultaram do fracasso de limitar o aquecimento global em 2°C. O Reino Unido está se esforçando para persuadir o mundo de que precisamos aumentar nossas ambições para que consigamos um acordo que nos proteja de um mundo de 4°C", disse Ed Miliband, Ministro de Energia e Mudanças Climáticas, que esteve no Brasil em agosto.

David Miliband disse que "nós não podemos lidar com um mundo de 4°C. Este mapa ilustra claramente o desafio que enfrentamos hoje - as mudanças climáticas são um problema verdadeiramente global que precisa de uma solução global e é esta solução que temos nas mãos. Mas para lidar com o problema das mudanças climáticas, todos nós - ministros das relações exteriores, do meio ambiente, da fazenda, de defesa, e todas as partes do governo e da sociedade - temos de trabalhar juntos para manter as temperaturas globais dentro dos 2°C. É apenas fazendo isso que nós poderemos minimizar os enormes riscos de segurança que um futuro mundo com 4°C representa."

MAPA DE PROJEÇÃO

O mapa foi gerado usando o HadCM3QUMP do Hadley Centre, programa de projeções de modelos climáticos para dois cenários de emissões de gases do efeito estufa. Estes são cenários socioeconômicos desenvolvidos de Painel Intergovernamental em Mudanças Climáticas (IPCC), representado as emissões que seriam feitas sem ações de mitigação.

Foram usados os cenários conhecidos como A1B e A1FI. Foram 34 simulações das quais 23 atingiram os 4°C antes do fim do século, e elas foram unidas no ponto em que atingiam 4°C de aquecimento. As emissões atuais estão mais perto do cenário A1FI. Para este cenário, todas as projeções menos uma apontaram um aumento de 4°C antes do fim do século.

Essa projeção não representa um ponto particular no tempo, já que cada modelo atingiu a temperatura em períodos diferentes. Os principais pontos a serem notados é que as temperaturas serão mais altas na terra do que no mar e que haverá o aumento de temperaturas extremas no Ártico.

Clique aqui para acessar o mapa.

FONTE: Foreign and Commonwealth Office

A Principal mídia Gir do País



Veja abaixo matéria publicada na revista Interural, de Uberlândia (MG), sobre o blog Girbrasil






Rosimar Silva na Cabaña Curichi Grande, dos criadores Eduardo e Ilsi Foianini, na Bolívia.

Com o crescimento da raça Gir Brasil, cresceram também outras atividades de suporte dessa explosão da raça, e uma delas foi o blog Girbrasil, uma página na Internet especializada na comunicação, divulgação e promoção do Gir.


Mantida pelo criador e jornalista Rosimar Silva, de Goiânia (GO), o blog nasceu no final de 2007 e, atualmente, é a principal ferramenta dos criadores na divulgação de rebanhos, leilões e eventos da raça. “Antes eu lia toda manhã o jornal O Estado de Minas, agora, eu leio todo dia o blog Girbrasil, uma leitura obrigatória para me informar sobre a raça no Brasil e no mundo”, explica Roney Quirino, médico e criador de Gir em Divinópolis (MG).


O próprio criador do blog se surpreende com o alcance de Girbrasil, “fiquei surpreso quando cheguei ao México para o Congresso Internacional de Criadores de Gir e me deparei com os criadores mexicanos me chamando pelo nome, como se fôssemos velhos amigos, todos me conheciam por meio do blog”, admira.

Como tudo começou
Rosimar conta que começou a fazer o blog como um passatempo e “para compartilhar um punhado de informações e opiniões que tinha sobre a raça gir, principalmente em Goiás”. Com o tempo, segundo Rosimar, as visitas aumentaram, e criadores de várias partes do Brasil começaram a participar enviando comentários, sugestões e fotos. “Assim – conta Rosimar – fui aumentando o meu tempo à disposição do blog até ficar completamente por conta do computador”.


Atualmente, Rosimar Silva divide seu tempo entre a edição do blog, a administração da Fazenda Santa Clara e a presidência da Associação Goiana dos Criadores de Gir - Girgoiás. Além disso, Rosimar está em constantes viagens cobrindo exposições e leilões da raça em várias cidades brasileiras. Segundo ele, “meu dia, quando estou em Goiânia, é dividido em conversar com criadores por meio do telefone e e-mail, editar fotos, escrever textos e pesquisar sobre diversos assuntos em relação a raça visando melhorar o conteúdo das matérias”.


Pelo menos uma vez por semana, o jornalista está dentro da sua camionete ou de um avião em viagens para visitar criadores, participar de exposições, ou cobrir algum leilão. “Essa rotina está cada dia mais apertada, inclusive, restando-me pouco tempo para dedicar à minha fazenda e à minha seleção de Gir”, lamenta.


Para Rosimar, o sucesso do blog Girbrasil “é o resultado do Gir em sua totalidade, o momento nunca esteve tão bom para a raça como agora”. Mas ele acrescenta que, além disso, “quem visita o blog Girbrasil uma vez, volta devido à quantidade de informações que estão disponíveis na página e a identidade que todo criador têm com Girbrasil”.


O advogado e selecionador de Gir, em Itapecerica (MG), Luciano Ferraz, ressalta que o blog Girbrasil é um instrumento democrático de divulgação da raça. Segundo ele, “Rosimar é extremamente dedicado à raça, respeita as opiniões dos criadores, tem uma visão plural da atividade e não permite que o blog fique elitizado, mostrando somente os grandes criadores, ou seja, todos se veem em Girbrasil”.


Gabriel Donato de Andrade, um dos principais selecionadores de Gir leiteiro do Brasil, dono da Fazenda Calciolândia, resume o sucesso do blog Girbrasil em uma qualidade do seu editor: “Rosimar é muito criativo!”.


Jordane José da Silva, braço direito de Gabriel Andrade na Calciolândia, não poupa elogios a Rosimar Silva, “ele é o nosso embaixador do Gir na mídia, e o blog Girbrasil une os criadores de todas as partes do país”.


Onofre Ribeiro, da Estância Jasdan, em Paraopeba (MG), salienta que “o blog Girbrasil é o resultado da competência e do comprometimento de Rosimar com o crescimento da raça, ele sempre esteve ligado à comunicação da raça gir, primeiro, com a revista Gironline da Associação, depois, com a Revista Girbrasil e a agora com o blog”. Para Onofre, Rosimar modernizou a divulgação da raça por meio da ferramenta mais moderna e rápida que existe, que é a Internet.

Rosimar Silva foi homenageado, no dia 2 de dezembro, por criadores baianos no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador (BA), por editar “a melhor página de promoção da raça Gir no Brasil”, informa José Nunes, da JN Agropecuária, promotor do leilão Essência do Gir leiteiro, na Bahia.





Aqui Rosimar Silva está ao lado dos criadores de Gir Murilo Benício (que também é ator de Novelas) e Felipe Picciani, ambos da Agropecuária Copa, mais conhecida como Agrocopa.














Só pecuária emite 50% do carbono do País, diz estudo

.

SÃO PAULO - A pecuária é responsável por metade das emissões de gases do efeito estufa no Brasil, segundo um estudo divulgado ontem por pesquisadores do País. Os resultados destacam o setor como o que mais contribui para o aquecimento global na economia brasileira e, consequentemente, como a peça mais importante em uma estratégia nacional de redução de emissões. A outra metade refere-se a emissões do setor energético, industrial, e de demais atividades do setor agropecuário.

"Mais do que apontar um grande vilão, o estudo apresenta uma grande oportunidade", disse Mercedes Bustamante, da Universidade de Brasília (UnB), uma das coordenadoras do trabalho. "É um prato cheio para reduzir emissões", afirmou o diretor da organização Amigos da Terra, Roberto Smeraldi, também responsável pela pesquisa, que será apresentada amanhã na 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15) de Copenhague.

Segundo os cientistas, a pecuária emitiu cerca de 1 bilhão de toneladas de gases do efeito estufa (GEEs) em 2005. Isso equivale a metade das emissões totais do País naquele ano (2 bilhões de toneladas), segundo estimativas do pesquisador Carlos Cerri, da Universidade de São Paulo (USP), ou um pouco menos da metade (2,2 bilhões de toneladas), segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia.

O estudo leva em conta três grandes fontes de emissão relacionadas diretamente à pecuária: o desmatamento para abertura de pastagens (tanto no Cerrado quanto na Amazônia), as queimadas para manejo de pastagens e o metano exalado pela fermentação de biomassa no estômago dos animais. O fator que mais pesa no bolo é o desmatamento da Amazônia, responsável por 65% das emissões do setor em 2005.

Desmatamento
A pesquisa também confirma a percepção de que a pecuária é responsável pela maior parte (75%) da área derrubada de floresta no bioma. No caso do Cerrado, a abertura de pastagens foi responsável por 56% do desmatamento do bioma e 13% das emissões do setor em 2005. O cálculo considera apenas o carbono emitido imediatamente pela queima da vegetação superficial e das respectivas raízes. Não inclui outra grande fonte de emissão, que é a decomposição da matéria orgânica misturada ao solo - uma emissão lenta e gradual, mas que, com o tempo, pode chegar ao dobro do que é emitido pelo desmatamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Produtores terão mais dois anos para se adaptar a Código Florestal


Produtores terão mais dois anos para se adaptar a Código Florestal : O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, participa da cerimônia de assinatura do termo de cooperação do Projeto Biomas


Segundo Stephanes, ficou acertado na reunião do último dia 9 com Lula que os cinco itens básicos que precisam ser mudados no Código Florestal continuam sendo analisados até janeiro, quando sairá um documento final com tais alterações.

Em entrevista à Agência Brasil, o ministro da Agricultura, disse que a prorrogação ideal para o início da aplicação das sanções aos produtores que não tiverem sua reserva legal de acordo com a legislação é de 24 meses.

"Dois anos é o tempo necessário para que algumas coisas possam ser melhor repensadas", afirmou. Ao fim desse período, de acordo com Stephanes, o próximo governo já teria um ano de exercício e outras questões seriam resolvidas. Na sua avaliação, atualmente, não há condições físicas e técnicas para fazer o georreferenciamento de todas as propriedades rurais e estabelecer com precisão quais as adequações que os produtores terão de fazer em suas terras.

Stephanes também ressaltou que é preciso tempo para avaliar quais produtores não terão recursos próprios para isso e estabelecer as condições para que eles façam o reflorestamento obrigatório. O ministro sugeriu que, nos dois anos de prorrogação do decreto, haja visitas de técnicos às propriedades rurais e, caso não estejam de acordo com a legislação, recebam uma notificação educativa indicando o que deve ser recomposto.

Entre os itens que a legislação veta e devem ser permitidos estão o plantio em encostas, várzeas e topos de morro, a compensação de reservas legais em outra bacia hidrográfica e a soma da reserva legal com a Área de Proteção Permanente (APP) em propriedades rurais com até 150 hectares.

USO SUSTENTÁVEL DOS BIOMAS

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, e a presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, assinaram ontem (10/12) o termo de cooperação do Projeto Biomas. O objetivo é desenvolver novas abordagens científicas e tecnológicas, por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), universidades e unidades estaduais de Pesquisa (Uepas), para proteção e uso sustentável dos biomas brasileiros.

FONTE

Agência Brasil

Europa não consegue controlar doença da "vaca louca"


.
A Europa não conseguiu até agora controlar a doença da "vaca louca" - encefalopatia espongiforme bovina (BSE, na sigla em inglês) -, como revelam estatísticas da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) às quais o Valor Econômico teve acesso. O velho continente já registrou 62 casos da doença este ano, mas quase ninguém fala mais do problema.

O caso mais recente foi identificado no dia 19 deste mês na Dinamarca, país da comissária europeia da Agricultura, Mariann Fischer Boel. Dois dias antes, outro animal já fora localizado com a doença no Reino Unido, o país de origem da enfermidade.

O número até agora é bem inferior aos 127 casos identificados no ano passado, mas mostra que a doença da "vaca louca" continua aparecendo na Europa. Este ano, até agora, a Espanha foi a mais afetada, com 18 casos, seguida de França e Portugal, com oito cada, e Irlanda, com sete. A BSE continua a infectar tanto bovinos como ovinos, conforme os dados da OIE.

A França receberá € 12 milhões, a Alemanha € 11,6 milhões, a Espanha € 5,3 milhões, o Reino Unido € 4,7 milhões e a Irlanda € 3,6 milhões para tentar erradicar a doença da "vaca louca" do rebanho. O Brasil nunca registrou um caso da doença.

Fonte: Valor Econômico - 01/12/2009

WORKSHOP: “Programa Nacional de Melhoramento de Bovinos de Leite: perspectivas e desafios”

Objetivo:
Avaliar o estado da arte, discutir cenários futuros e elaborar proposta de sustentabilidade para os programas de melhoramento genético de bovinos de leite no Brasil.

Público-alvo:
Associação de Criadores
Empresas de Pesquisa
Universidades
Centrais de Inseminação Artificial

Local:
ABCZ – Associação Brasileira de Criadores, Uberaba/MG - Salão Nobre

Data:
27 e 28 de outubro de 2009
Horário:
27/10 - 14 às 17h50;
28/10 – 08h às 12h15 e 14h às 18h;

Justificativa: No século passado foram implantados no Brasil os programas nacionais de melhoramento do gado de leite com o objetivo de disponibilizar ferramenta essencial ao seu desenvolvimento: os touros geneticamente provados. À Embrapa Gado de Leite coube assumir junto às diversas Associações de Criadores e em parceria com várias instituições públicas e privadas a coordenação destes programas. Tarefa que demandou grandes esforços humanos e financeiros. Esforços que já levaram à obtenção de resultados satisfatórios para algumas raças, pois permitiram a transferência da tecnologia “touro provado” ao produtor, via sumário de touros, com repercussão positiva sobre os índices produtivos dos rebanhos leiteiros. A comercialização de sêmen nacional de touros provados para leite cresce desde então. Alguns programas estão consolidados e as avaliações genéticas para identificação de novos touros provados se dão anualmente. Outros se encontram em implantação e necessitam ainda da reunião de esforços para sua concretização. Estes programas certamente contarão com a experiência e aprendizado advindos da execução dos demais e deverão, junto a estes, se inserirem no contexto mundial de preocupação com o meio ambiente, bem-estar animal e saúde humana. Salientamos, no entanto, que apenas uma ação coordenada e integrada dos programas de melhoramento animal poderá garantir sua execução e continuidade. Faz-se necessário, portanto, otimizarmos recursos e esforços para assegurar os resultados esperados e, desta forma, a posição e participação do país no mercado mundial de produção de leite e derivados. Precisamos ressaltar também, que até o momento foi imprescindível o apoio técnico e financeiro obtido de instituições/programas de fomento ao desenvolvimento e à pesquisa: EMBRAPA, MAPA, MCT, MDA, FAO, CNPq, Fundações de Amparo à Pesquisa (Fapemig, Faperj, Fapesp e outras), Finep, Prodetab e tantos outros, como também dos Criadores, das Centrais de Inseminação e das Associações de Raças, mas que, porém, os programas precisam adquirir autonomia financeira e agilidade administrativa. Há que se buscarem mecanismos que viabilizem a sustentabilidade dos programas.

Resultados esperados:

• Identificação do grau de aceitabilidade dos atuais programas de melhoramento;
• Revisão do “modus operandi” do controle leiteiro oficial e sua supervisão;
• Avaliação da forma de participação das Centrais de Inseminação;
• Elaboração de estratégia de gestão conjunta dos recursos humanos, físicos e financeiros que dão suporte aos programas de melhoramento animal (sustentabilidade dos programas);
• Definição de novas prioridades para cada programa de melhoramento animal;
• Elaboração de estratégia de divulgação dos programas de melhoramento e dos resultados das avaliações genéticas aos produtores.

PAUTA DA REUNIÃO

Dia 27 de outubro (quarta-feira):

De 14h às 17h50:
Apresentação da metodologia (resumo da parte técnica e operacional) utilizada nos programas de melhoramento genético de bovinos leiteiros, principais avanços e restrições dos programas (tempo – 25 min p/ apresentação e 10 p/debate):
 14h00 às 14h15 – Abertura do evento
 14h15 às 14h50 – Programa Nacional de Melhoramento Genético do Gir Leiteiro – Dr. Aníbal Eugênio Vercesi Filho – APTA e Dr. Rui da Silva Verneque – ABCGil/EMBRAPA Gado de Leite/ABCZ;
 14h50 às 15h25 – Programa PMGZ/ABCZ – Carlos Henrique Cavallari Machado/Dra. Lenira El Faro – UNESP Jaboticabal/ABCZ;

15h25 às 15h40 - Coffe break

 15h40 – 16h15 - Programa de Melhoramento Genético para Leite da raça Gir do Estado de Goiás – Dr. Ivan Luz Ledic - GIRGOIÁS/ EMBRAPA Gado de Leite /ASSOGIR/ABCZ
 16h15 às 16h40 – Programa Nacional de Melhoramento Genético do Guzerá Leiteiro – Dra. Maria Gabriela Campolina Diniz Peixoto - ABCGil/EMBRAPA Gado de Leite/ABCZ e Dra. Vânia Maldini Penna - CBMG;
 16h40 às 17h15 – Holandês – Dr. Marcos Vinícius;
 17h15 às 17h50 – Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) – Dr. Marcos Vinícius Barbosa da Silva – EMBRAPA Gado de Leite, coordenador do PMGG.


Dia 28 de outubro (quinta-feira):

MANHÃ:
De 8h às 10h:
Apresentação das Centrais de IA – (25 min para cada uma): visão das centrais sobre benefícios/dificuldades da utilização dos programas existentes; repercussão e importância comercial dos sumários (aceitabilidade), sugestões sobre maneiras mais efetivas das centrais participarem dos programas.
 8h00 às 8h25 – ABS Pecplan
 8h25 às 8h50 – Alta Genetics
 8h50 às 8h15 – CRV Lagoa
 8h15 às 8h35 – Nova Índia
 8h35 às 10h – Espaço para discussão

10h às10h15 – Coffe break

De 10h15 às 12h15 – Controle leiteiro (metodologias)
 10h15 às 10h55 – Controle leiteiro de raças zebuínas (ABZC) – Carlos Henrique Cavallari Machado
 10h55 às 11h35 – Gestão operacional do PNMGL – André Rabelo Fernandes – ABCGil
 11h35 às 12h10 - Controle leiteiro da raça Girolando – Leandro Carvalho Paiva
12h15 às 14h – Intervalo para o almoço

TARDE:
De 14h às 18h:
Formação de 3 (três) grupos de trabalho e discussão (grupos heterogêneos formados por representantes dos vários segmentos) para a apresentação de propostas e definições para:
• Incremento do controle leiteiro oficial e sua supervisão;
• Ampliação da participação das Centrais de Inseminação;
• A gestão conjunta dos recursos humanos, físicos e financeiros que dão suporte aos programas de melhoramento animal (sustentabilidade dos programas);
• Definição de prioridades nos programas de melhoramento leiteiro;
• Elaboração de estratégias de divulgação dos programas de melhoramento e dos resultados das avaliações genéticas aos produtores.

16h às 16h15 - Coffe break

 16h15 às 17h15 – Apresentação das propostas e conclusões pelos grupos de trabalho;

 17h15 às 18h - Confecção da agenda de trabalho, com definição de ações a serem executadas e os responsáveis pelas mesmas.

Parceiros convidados:
Ministérios (MAPA/MCT/MDA)

Associações de criadores: ABCGil, GIRGOIÁS, ACGB/CBMG, ABCSindi, ABCRH, ACGJB, ASSOGIR, ABCZ, Girolando.

Centrais de Inseminação: ABS Pecplan, Alta Genetics, Lagoa da Serra, Nova Índia.
Emater/MG.
Empresas de Pesquisa: Epamig, Emparn, Emepa, Embrapa/Gado de Leite.

Universidades: UFMG, UFV, UFU, UFLA, UNESP.


Organização:
ABCZ
EMBRAPA – Gado de Leite
EPAMIG – Fazenda Getúlio Vargas
Pólo de Excelência em Genética Bovina/SECTES

Colaboração:
Hospital Veterinário de Uberaba – parceria FAZU e UNIUBE
Apoio:
SEBRAE/MG

Laticínios poderão ser obrigados a divulgar resultados de fiscalização sanitária na internet



Foto: arquivo Girbrasil

As empresas de laticínios poderão ser obrigadas a divulgar na internet o resultado de análises técnicas realizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Projeto de lei do senador Marconi Perillo (PSDB-GO) com essa finalidade está na pauta da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) do Senado Federal para ser votado na reunião no próximo dia 24.

De acordo com a proposta - PLS 86/08 -, todos os estabelecimentos de laticínios sob o controle do Serviço de Inspeção Federal (SIF) devem divulgar o resultado das análises laboratoriais cinco dias após a comunicação do órgão fiscalizador. Os resultados dos últimos cinco anos devem ficar disponíveis ao público de forma permanente no sítio da empresa na internet.

A falta de disponibilização dessas informações configurará, segundo o projeto, infração sanitária. Para isso, a lei que trata das infrações sanitárias e as respectivas penas (lei 6.437/77) terá inciso incluído no artigo 10º para prever a violação legal e determinar, como pena, advertência, interdição, cancelamento da autorização de funcionamento e/ou multa à empresa.

"A obrigatoriedade da divulgação na internet das análises técnicas realizadas pelos órgãos fiscalizadores federais é o mínimo que se pode exigir das empresas de laticínios sob controle do Sistema de Inspeção Federal (SIF)", observou Marconi Perillo, na justificação da proposta. "A medida representa um custo desprezível, aliado ao grande benefício de permitir ao consumidor, a qualquer momento, o acesso a informações indispensáveis à seleção de produtos lácteos saudáveis", concluiu.

O projeto tem parecer favorável do relator, senador Cícero Lucena (PSDB-PB) e, após exame da CCT, passará ainda pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

FONTE
Agência Senado
Iara Farias Borges - Jornalista